Uma das personalidade que marcaram o Boavista foi o técnico José Maria Pedroto.
Se outros o fizeram, no aspecto admistrativo, financeiro e patrimonial, na vertente meramente desportiva, a contratação do "mestre" iniciou a viragem para a modernidade da equipa "axadrezada".
Pode, mesmo, afirmar-se que Pedroto foi, futebolisticamente, o "pai do Boavistão".
Liderando uma equipa de luxo, constituída por António Morais e Hernani Gonçalves, e tendo como chefe de departamento o "jovem" Valentim Loureiro, Pedroto soube transferir para o Bessa o espirito de ganhador... e a estruturação da equipa foi notavél.
Pedroto iria ao modesto Montijo buscar três das pérolas que mais reluziriam no campeonato : João Alves, Francisco Mário e Carolino.
Nos dois anos que lá esteve, em 74/75 e 75/76, o Boavista chegou ao topo, vencendo duas Taças de Portugal e atingindo a sua melhor classificação de sempre no campeonato, um segundo lugar a que se sucedeu um quarto. Por outro lado, os boavisteiros disputaram, pela primeira vez, uma prova europeia.
Foi pois, Pedroto que deu o pontapé de saida para o Boavista dos nossos dias.
O clube saiu do anonimato, de uma forma definitiva e tornou-se na equipa respeitada que é hoje.