Após uma luta renhida com outros candidatos ( ex: Jorge Couto ), eis que se encontra o nome do vencedor que irá ocupar o lugar de treinador adjunto da equipa técnica liderada por Jaime Pacheco.
Sinceramente não faço a minima ideia se o homem tem qualidades e habilitações suficientes para responder positivamente a este género de desafios , mas de uma coisa tenho a certeza, enquanto foi jogador, era inegavél o seu profissionalismo, entrega e amor à camisola axadrezada, só por isso merece toda a sorte do mundo!!
1º DIA ( 5ªFEIRA / 09 NOVEMBRO )
Depois de uma semana preenchida com alguma ansiedade, chegava finalmente o dia da nossa viagem à Escócia.
Cheios de sono, até porque a noite tinha sido longa, rumamos bem cedo ao aeroporto de Pedras Rubras, já que o nosso voo estaria marcado para as 10h da matina.
Numa primeira fase, o nosso destino seria o aeroporto de Amesterdão, para ai podermos fazer escala e arrancar directamente para Aberdeen.
Chegamos à holanda por volta do 12h30, a bordo de um avião que mais parecia uma máquina de lavar, tal era o barulho que o dito cujo fazia e porque chegou ao cumulo de pingar por cima do nosso banco ( supostamente água do ar condicionado, disse a hospedeira ).
A nossa passagem pelo país das tulipas, foi bastante fugaz, já que rapidamente tivemos que palmilhar até à nossa porta de embarque, porque o tempo que mediava entre os dois voos era curto ( cerca de 40 minutos) e também porque se tratava de um enorme aeroporto, o que originava ainda uns bons minutos de percurso a pé.
Após mais uma viagem de quase duas horas, chegamos ao aeroporto de Aberdeen por volta das 15h30, onde já nos esperava o nosso grande amigo Dave, pronto para nos dar a merecida boleia até á cidade.
O tempo estava cinzento e frio, como é apanágio por essas bandas.
O percurso foi feito a um ritmo lento, já que apanhamos a hora de ponta lá do sitio e como tal o transito era mais que muito.
Aberdeen ( 3ª cidade da escócia / cerca de 250 mil habitantes ) é uma cidade bastante interessante, moderna e bonita, chegando mesmo a ter algumas semelhanças com a cidade invicta.
Depois de termos deixado as bagagens no hotel onde passariamos a 1ª noite , rumamos ao primeiro Pub ( de muitos!! ) e à primeira cerveja ( de muitas!! ), numa altura em que se começava a juntar pessoal dos Red Ultras e se iniciava as primeiras trocas de impressões sobre os mais variados assuntos.
Já com os motores bem aquecidos, chegava a hora do jantar de recepção que a malta escocesa tinha organizado para nos receber.
O local escolhido foi um restaurante italiano lá da zona e por entre dezenas de litros de cerveja, procedeu-se á troca de alguns produtos de ambos os clubes e á troca de faixas, ou seja, nós oferecemos a nossa faixa da Velha Guarda e os Red ultras ofereceram-nos uma com os seguintes dizeres : " Aberdeen Bessa Maniacs".
Como é natural, saimos da "patuscada" já bastante torcidos, mas ainda bem a tempo de curtir a noite de Aberdeen.
As horas seguintes foram ocupadas com um autêntico "rally das tascas", que só parou, de uma forma quase inconsciente, no quarto de hotel.
2º DIA ( 6ªFEIRA / 10 NOVEMBRO )
Depois de uma noite de copo, a alvorada deu-se por volta do 12h, após várias inssistências do pessoal do hotel, que pelos vistos tudo terá feito para nos conseguir acordar.
Completamanente esfomeados e com uma enorme ressaca, decidimos primeiramente cambiar uns eurozitos para libras para podermos dar ao dente.
Acompanhados mais uma vez pelo Dave ( o homem foi grandioso ), entrámos num snack para comer 3 sandes de galinha e beber umas 8 cervejas e para nos dar quase um ataque cardiaco com a conta... quase 15 CONTOS!!!!!!
Recompostos do trauma, rumamos em direcção ao estádio, onde já estaria organizada uma visita guiada a todos os recantos do mesmo.
Passamos mais de uma hora a pecorrer toda a infra estrutura, desde os balneários , relvado, zona vip, sala de trofeus, sala de conferências, bancadas... etc etc... foi de facto uma grande atitude por parte dos responsaveis do clube que se orgulha de ter ganho ao Real madrid em 1983 a final da Taça das Taças.
Depois da visita ao estádio, deslocamo-nos directamente para casa do jim, local de abrigo para a nossa 2ªnoite na Escócia.
Após mais algumas horas de amena cavaqueira, com cerveja Super Bock!! e pizza extra familiar á mistura, ingressamos novamente na noite, no musicol e na copofonia.
Mais uma vez percorremos variadissimos bares e foi com algum espanto que verificamos a mais recente moda da noite no Reino Unido ... transformar igrejas em discotecas ... "sui generis" no minimo.
Regressamos a casa do Jim já de madrugada, mas ainda a tempo de alucinar e recordar o filme tipicamente escocês "Trainspoting".
3ª DIA ( SÁBADO / 11 DE NOVEMBRO )
Chegavamos então ao dia mais esperado, ou seja, ao jogo que opunha o Aberdeen ao Motherwell, desafio a contar para o campeonato escocês.
Contudo, antes de nos deslocarmos para o estádio, fizemos questão de visitar a estátua do grande heroi escocês, mais concrectamente de Wiliam Wallace, figura imortalizada no filme " Braveheart".
Após essa mini incursão turistica, chegamos então ao "Pittodrie Stadium" , que apesar do frio de rachar e de um jogo pouco atractivo, se encontrava bem composto com uma assistência a rondar os 12.000 espectadores.
Juntamo-nos então na bancada aos nossos amigos Red ultras, que com os seus canticos, bandeiras e faixas, fazem com que se sentia um leve toque latino que contraria o restante ambiente tipicamente "British".
Com eles, podemos assistir á vitória por 2-1 do Aberdeen ( golo no ultimo minuto ) e testemunhar o excelente ambiente de festa vivido pelos adeptos dos "Reds".
As restantes horas passadas na Escócia, foram ocupadas ( para variar ) com muito copo de cerveja e com a promessa de alguns elementos dos R.U, que afirmam que estarão presentes connosco no próximo jogo com o Benfica na Luz.
Após as despedidas da praxe e "completamente fora de prazo" , lá tivemos que deslocarmo-nos ás 5 da matina para o aeroporto, já que o nosso avião partia ás 6 da manhã rumo a Paris.
Não me recordo de nada dessa viagem, mas lembro-me perfeitamente de chegarmos a Paris e de perdermos o nosso voo para o Porto, o que originou mais umas duas horas de seca à espera do avião que finalmente nos levaria para a nossa terra.
O mais grave foi chegar ao Porto e verificar-mos que as nossas bagagens tinham sido extraviadas.
Após uma reclamação no departamento " Perdidos e Achados" no aeroporto , lá tivemos que nos resignar e regressar a casa, com a informação que seriamos informados aquando da recepção das bagagens, mais não poderiamos fazer e também estávamos ansiosos para recuperar as muitas horas perdidas de sono.
As nossas malas só foram recuperadas e entregues na 3ª feira à noite, mas como já dizia o velho ditado ... " Mais vale tarde do que nunca..." , acabámos por nos dar por contentes.
Foi com enorme agrado, que podemos verificar que a nossa visita aos nossos amigos escoceses , foi motivo de destaque na revista do Aberdeen F.C. ( RedMatchDay ).
Além de dar a conhecer a todos os adeptos do clube local, a nossa amizade oficial com os Red ultras, faz questão de mencionar a presença de 3 elementos dos Panteras Negras no jogo Aberdeen x Motherwell .
" ... At today´s game, three members of the Panteras Negras will be present in the RDS. "
Na foto : " The Red Ultras handing over a centenary print at the Panteras Negras 23th birthday bash. "
Cai sempre bem...
Nesta foto, podemos ver uma das tatoos que foram feitas de igual forma por 3 elementos dos R.U, aquando da sua ultima visita à cidade invicta ( Setembro de 2006 ) .
Demonstra bem o respeito e admiração de quem as fez tem para com os Panteras Negras e como é óbvio, trata-se de um motivo de grande orgulho o facto de podermos afirmar que temos um nucleo de irredutiveis Boavisteiros na Escócia!!
ESTUDO FEITO PELO "MAIS FUTEBOL"
Não faço a minima ideia de qual será a veracidade deste estudo que recai sobre qual a quantidade de sócios dos maiores clubes portugueses, mas aqui fica o mesmo para se poder opinar :
Número de sócios:
1º S.L.Benfica, 160.992 sócios
2º F.C.Porto, 102 mil
3º Sporting, 90 mil
4º Vitória de Guimarães, 24 mil (Liga de Honra)
5º Académica de Coimbra, 21 mil
6º Sp.Braga, 20 mil
7º Belenenses. 18.200
8º Boavista, 17.500
9º Vitória de Setúbal, 16.400
10º Marítimo, 10 mil
11º Beira Mar, 9 mil
12º Leixões, 6.935 (Liga de Honra)
13º Estrela da Amadora, 6.800
14º Nacional da Madeira, 3.500
15º Paços de Ferreira, 3 mil
16º União de Leiria, 2.500
17º Naval 1º de Maio, 2.200
18º Desp.Aves, 2 mil
Link :
http://www.maisfutebol.iol.pt/noticia.php?id=740991&div_id=1676
Chegámos hoje a Portugal, acompanhados de uma bela de ressaca e de 3 noites sem dormir, mas acreditem que valeu bem a pena.
Quando estiverem reunidas as condições mentais minimas para efectuarmos uma reportagem, ela será aqui colocada, para podermos partilhar a nossa aventura com quem estiver interessado em a conhecer.
P.S : Convém contudo indicar, que apesar de termos chegado bem, o mesmo não se poderá dizer das nossas bagagens, que pelos vistos foram extraviadas e andam perdidas por um aeroporto qualquer deste mundo.
DESTINO : ESCÓCIA ( ABERDEEN )
Sinceramente desde que me lembro, os jogos que assisti do BFC sempre foram no sector PN( na altura ainda não se usava esta termo, sector, mas são mudanças do tempo), lembro-me de estar em casa e ouvir a campainha a tocar, descia rapidamente as escadas e claro la estava o meu tio de caxe ao pescoço a dizer " como é chavalo demoras", tinha eu os meus 5, 6 anos.
Ja no estadio juntava-me aos outros miudos para jogar futebol com as latas de spur-cola e claro que não via o jogo, apenas lutava na escola com os outros miudos para dizer que o BOAVISTA ERA O MAIOR, era dificil ganhar, porque normal era ser-se do Porto ou do Benfica e assim sendo rapidamente ficava-mos conhecidos como o BOAVISTEIRO.
Os anos foram passando e o interesse pelo clube e pela claque iam aumentando, com os canticos todos na ponta da lingua, e a tabuada para depois.
Quando dei por mim ja não perdia nenhum jogo, comprava todo o material da claque, todas as fanzines ligadas as claques, cantava na banheira as musicas do Boavista e esperava anciosamente o fim de semana seguinte para assistir ao jogo.
Em 96 inscrevi-me oficialmente na claque, e quando recebi o cartão pelas mãos do Perfeito, tenho que admitir que senti-me feliz e concretizado por finalmente ser um membro da claque do Boavista.
A partir dai começei a ir aos jogos fora sem a alçada do meu tio e começaram as aventuras( pedras, roubos, invações, detenções, etç) tudo aquilo que com essa idade o pessoal curte fazer.
Mais tarde forma-mos um nucleo e exibimos orgulhosamente a faixa no estadio, que quer se queira ou não estava linda, ainda por mais feita por bando de putos, a tragedia aconteceu e todos nós apreendemos a lição, apesar de ter sido um momento dificel, não desistimos e la continuamos a frequentar a curva.
Hoje em dia o meu sentimento pelos Panteras é cada vez mais forte e esta-me enraizado de tal maneira que jamais deixarei de o sentir, mesmo que deixe de acompanhar o pessoal.
Sinto que agora é a minha vez e que se não for agora nunca mais sera, o meu obejctivo é ficar de consciencia tranquila, para que quando tenha filhos, poder levalos ao futebol com o caxe dos Panteras e saber que contribui para que nessa altura sejamos melhores e mais fortes do que no meu tempo.
Muitas foram as aventuras e as amizades feitas atraves da claque e espero sinceramente que ainda seja metade daquilo que vou viver com todos voces PANTERAS NEGRAS 84
Um abraço especial as pessoas do GRUPO PANTERA12, grupo ao qual eu pertenço com muito orgulho.
COM ALTOS E BAIXOS, COM TENTATIVAS DE NOS DEITAR ABAIXO, COM GOLPES DE ESTADO, COM CRITICAS E COM VIOLENCIA!!
SÓ OS FORTES RESISTEM.........SÓ OS FRACOS DESISTEM !!
23 ANOS SÃO A RESPOSTA!
Quem é que não se recorda da 1ª vez em que o BFC esteve para atingir as meias finais da T. UEFA ??
Contudo convém sempre relembrar este género de episódios que ficarão para sempre na história do nosso clube.
Foi na época de 1993/ 94, que após termos eliminado o Union Luxemburgo, a Lazio de Roma e o Ofi Creta, o sorteio ditou-nos um clube alemão de seu nome Karlsruher, clube mediano e teóricamente acessivel ao nosso clube.
Contudo na prática, os alemães demonstraram ter uma equipa bastante poderosa ( talvez a melhor de toda a sua história ) e onde, por exemplo, pontificava o excelente guarda redes Oliver Kahn ( mais tarde tranferiu-se para o Bayern Munique e tornou-se indiscutivel titular da Selecção Alemã ).
A 1ª mão foi disputada no estádio do Bessa , onde marcaram presença milhares de adeptos alemães, cujo encaixe financeiro derivado dos seus bilhetes, ajudaram a pagar as obras de beneficiação da antiga bancada nascente, levadas a cabo pelo nosso Presidente da altura, o Major Valentim Loureiro.
Apesar do Boavista ter efectuado um jogo estupendo, com várias ocasiões de golo falhadas ( chegou a enviar bolas ao poste ) , não conseguiu melhor que o empate a 1-1 ( marcou Ricky pelo Boavista ).
Na 2ª mão, mais uma vez o Boavista a mostrar-se superior , só que uma vez mais o azar a acompanhar a equipa axadrezada, com Nogueira a marcar um golo na própria baliza e a setenciar o resultado final, 1-0 .
O Boavista era eliminado, mas ficava a certeza, que tudo fez por merecer melhor sorte...
Campeonato Distrital de escolas / Rio-Tinto 0-9 Boavista
Este miúdo de nome Miguel, tem uma pequena historia que para os mais aficionados ao clube axadrezado, pode ser visto como motivo de orgulho.
Miguel, irmão mais novo de Ricardo Freitas, jogador do Rio-Tinto, está sempre presente em todos os jogos apoiando as cores do irmão. Mas hoje era um dia especial, o Irmão mais velho ia jogar com o clube do seu coração, o Boavista. E numa espontaneidade , o Miguel vestiu-se a rigor para uma partida diferente, sendo que a sua indumentaria foi a camisola do Boavista acompanhado do respectivo cachecol. Estes foram então os seus apetrechos para partida tão especial. Esteve na bancada onde habitualmente sempre apoiou o RioTinto, mas a seu coração hoje dividiu-se.
Sem duvida um exemplo, para todos aqueles que tem o Xadrez como seu clube, dando uma motivação extra, para um clube que se quer com futuro.
A titulo de curiosidade, o Campeão de Boxe do Boavista de nome Gomes, tem também no Sport Clube de Rio Tinto dois dos seus filhos a jogar um nos Infantis e outro nos Iniciados.
Quanto à partida, o Boavista entrou com todo o furor, conseguindo logo nos 9min. iniciais 3 golos de Fábio, dando um mote de tendor atacante por parte das pequenas panteras.
Ainda na 1ª parte Rafael dilata o marcador com mais um golo; na segunda parte o Boavista ainda melhorou mais o seu jogo criando bastantes ocasiões de golo, tendo Ivo marcado no 1º minuto, seguido de Fábio, Rafael por mais 2 vezes, e Rui fecha a contenda, nono golo e ultimo da partida.
Honra seja feita a claque do Boavista, que tem sido incansável no apoio em praticamente todos os jogos, e a presença do jogador Flávio, que embora não estivesse convocado para esta partida , esteve presente no apoio aos seus colegas.
Golos de: Fábio (4), Rafael (3), Ivo (1), Rui (1).
Jogaram: Bizarro, Relvas, Francisco, Xavier, Vieira, Rafael, Nuno, Cristiano, Ivo, Favio, Hugo, André, Dani, Henriques, Rui, Diogo.
Treinador: Mané
Preparador Físico :Prof. Edmundo
Treinador Guarda Redes: Mauricio Sobral
Massagista: Sr. Sousa
Director: Licínio Monteiro
VISITEM : http://futebolformacaobfc.com.sapo.pt/
Apesar de mais um jogo repleto de sofrimento, pudemos finalmente gritar vitória.
Foi sem duvida alguma, um tremendo alivio para as hostes boavisteiras, quando o "matador" Linz fez o 2 - 1 e resolveu o jogo a favor da unica equipa que atacou durante os 90 minutos.
Apesar do triunfo, continua por demais evidente, as fragilidades fisicas evidenciadas pelos nossos jogadores e como é óbvio, o estado animico dos mesmos.
Na minha opinião, a nossa 1ª parte foi para esquecer e continua a ser inademissivel sofrer constantemente um golo no primeiro remate da equipa adversária á nossa baliza.
Por incrivel que pareça, os nossos niveis de confiança estão tão baixos, que uma vitória contra o humilde Aves, fez com que festejassemos como se da conquista da Taça de Portugal se tratasse.
Uma palavra de apreço para Grezlak e para Mario Silva ( fez-lhe bem a esfrega que lhe fizemos no final do jogo com o Nacional ), que mesmo sem deslumbrarem, foram incansaveis na procura da vitória... e um aviso para o Cissé e o Helder Rosário... ACORDEM PARA A VIDA!!
Esperemos agora, que esta pausa no campeonato, ajude de uma vez por todas a equipa a reencontrar-se, para podermos lutar pelos nossos objectivos e para que possamos honrar os nossos pergaminhos!!
SAUDAÇÕES ULTRAS!!
Terá sido na minha opinião, o melhor jogador que alguma vez vestiu a camisola axadrezada e o melhor estrangeiro que alguma vez jogou no campeonato Português.
Era um verdadeiro regalo para os olhos vê-lo em campo a jogar, tal era a sua técnica que juntamente com um grande sentido táctico, capacidade de efectuar passes milimétricos, poder de remate e colocação faziam dele um verdadeiro terror para as equipas adversárias.
Em Portugal, começou primeiramente a jogar pelos "escaravelhos", mas esse clubezeco não o soube estimar e chegou a dá-lo como incapacitado para o futebol, devido ás suas constantes lesões.
Pois bem, foi então o Boavistão que o contratou e o reergueu, para poder brilhar de uma forma que até então não tinha conseguido.
Timofte terá ficado para sempre grato á instituição Boavista F.C, assim como todos os Boavisteiros o terão ficado...
Timofte na Wikipédia :
Nascido em 16 de Dezembro de 1967, Ion Timofte é um ex-jogador profissional de futebol. O antigo internacional Romeno actuava prefencialmente como centro campista de grande vocação ofensiva.
Estreou-se na Primeira Divisão Romena pelo Politehnica Timişoara em 1989. Duas épocas depois, ingressou no Futebol Português atravês do Futebol Clube do Porto. Nas três épocas em que pertenceu aos quadros do clube, foi opção regular nas épocas que culminaram com os títulos nacionais em 1992 e 1993, tendo feito e acabado a carreira no Boavista Futebol Clube, durante as seis épocas seguintes.
Timofte fez a sua estreia na selecção Romena em 1991 contra a Suiça, tendo a sua última aparição internacional acontecido em 1995, somando umas discretas 10 internacionalizações e ainda 1 golo neste período.
Ion Timofte teve os seus anos dourados entre 1997 e 1999, onde marcou 25 golos repartidos por duas temporadas no Boavista, marca considerável para um jogador das suas caracterísitcas. Fisicamente frágil, possuía uma capacidade técnica muito acima da média do campeonato português, destacando-se pela precisão do passe e remate a média e longa distância. Era o chamado "playmaker" e deixou saudades pelos campos onde passeou a sua classe futebolística de fino recorte.
Retirado de "http://pt.wikipedia.org/wiki/Ion_Timofte"
Timofte builds Boavista hotel in Timisoara ( 2001 ) :
Former football player Ioan Timofte will build a three-star hotel in Timisoara in a 1.5-1.8 million-dollar investment. The works will be finalised by the end of the year.
Timofte's hotel will be named Boavista, after the Portuguese football team Boavista Porto, where Timofte played until last year.
The hotel will have 60 rooms, a basement, a ground floor and three stories, Radu Radoslav, head of the Urbanism Department within Timisoara City Hall, stated.
Ioan Timofte told Mediafax that opening a hotel was one of his old ideas, adding that the hotel to be built in Timisoara aims at all the people visiting the city and his football mates as well.
Já é de conhecimento geral, a amizade oficial que existe actualmente entre os Panteras Negras e os Red ultras de Aberdeen.
Também é um facto, que já por duas vezes fomos visitados na cidade invicta por elementos desse grupo escocês e como tal, já estaria mais do que na hora a presença de PN´s na Escócia.
Vai daí e depois da ponderação de uma possivel viagem, eis que aproveitando o facto do nosso campeonato parar , decidimos tornar em realidade essa mesma deslocação.
Uma mini delegação ( 3 elementos ) irá viajar no dia 9 de Novembro, com o intuito de assistir ao jogo para o campeonato entre o Aberdeen VS Motherwell e também como é óbvio, para conviver com os nossos amigos escoceses.
O regresso está agendado para o dia 12 de Novembro, aguardem após essa data, por uma reportagem da viagem em causa.
SAUDAÇÕES ULTRAS!!
De facto o mundo dá muitas voltas... o artigo que se segue serve de reflexão...
Boavista à beira do sonho!!
Muito poucas vezes na sua história o Boavista tirou tanto proveito das suas camisolas como este ano: vestidos de xadrez, os boavisteiros têm-se especializado em «xeques-mates» aos adversários e passeiam-se olhando para debaixo de si com o FC Porto e Sporting a dois pontos e com o Benfica a nada menos que do que sete.
Quando, nos anos que antecederam imediatamente o 25 de Abril, homens como Pinto de Sousa, Mexia Alves e, já, Valentim Loureiro idealizaram um clube com elites a dirigi-lo - como fosse gente com capacidade financeira - talvez não sonhassem que o Boavista ascendesse a um lugar que se pode considerar de «quarto» grande português.
O golpe de estado de 1974 poderá ter atrapalhado este projecto. Deu-se, contudo, na altura em que a equipa do Bessa começou os seus anos de oiro, como José Maria Pedroto à frente de uma equipa técnica profissional. Bastaram cinco anos desde que ascenderam definitivamente à I Divisão (1969) para os homens que têm o xadrez alvinegro nas suas camisolas desafiarem o poder instituído no desporto nacional, à época repartido apenas entre Benfica e Sporting. Não conseguiram ser campeões nacionais, mas estiveram perto disso. O nome do Benfica ainda tinha, então, muito peso e no Bessa a conquista do título esmoreceu às mãos - mais correctamente, aos pés - dos jogadores da Luz. Desde então o Boavista afirmou-se. Hoje, a Imprensa desportiva, e não só ela, já vai dizendo: «Temos candidato!» Teremos?
«Em termos conjunturais, admito que o Boavista, o Guimarães, outros clubes mesmo, possam ser campeões. Mas em termos estruturais, não! É preciso criar estruturas para podermos competir. É isso que estamos a fazer», responde o presidente João Loureiro, sucessor directo de outro Loureiro, Valentim - seu pai -, que deu ao clube a estabilidade económica que lhe permitiu impor-se no quadro do futebol português.
Clube «exportador» de alguns dos seus melhores jogadores, o Boavista - que pode assim ficar momentaneamente enfraquecido no âmbito da competitividade desportiva - tem, com essa estratégia, conseguido uma gestão equilibrada. Há poucos anos atrás, a cedência de três atletas - Nuno Gomes, Jimmy e Sanchez - rendeu ao clube a quantia de 1,2 milhões de contos, ainda não totalmente liquidados. Esse dinheiro pôde ser investido no projecto imobiliário, a Vila Bessa, que está agora a dar proveitos que, por sua vez, são reinvestidos no complexo desportivo «Bessa – Século XXI». Um orçamento anual de 850 mil contos para o futebol não é suportado pelas receitas ordinárias. Daí o recurso à «exportação» para poder manter uma equipa equilibrada.
O que o Boavista ganha em dinheiro não se traduz em aumento acentuado do número de sócios, que anda pelos 25 mil, dos quais apenas dez mil pagantes. O clube da zona ocidental da cidade do Porto é, assim, uma espécie de clube «sanduíche», ladeado pelo «grande» da cidade, o FC Porto, e pelo popular Salgueiros, da zona urbana oriental. Crescer não é tarefa muito simples.
João Loureiro tem uma fórmula - chame-se-lhe desta forma - que pode ajudar a resolver a situação. Diz que há portuenses que gostam de equipas designadas de «grandes» mas não são adeptos do FC Porto. «É chegada a altura de esses portuenses se reverem noutro clube da cidade. Esse clube pode ser o Boavista». Mercê de algumas estruturas que criou - como as da ginástica e do ténis, por exemplo -, o clube a que João Loureiro preside foi conquistando sócios que tinham no coração outra colectividade desportiva e para quem ao Boavista fica reservado apenas um simpático segundo lugar nas preferências. «Mas noto que o clube conquista já sócios que são apenas do Boavista, a quem eu chamo de associados 'puros e duros'», confia Loureiro.
Há um longo caminho a percorrer - e de difícil resolução - para que o clube chegue à situação de poder crescer lado a lado com o FC Porto, que ainda for cima se vem afirmando como a equipa número um do futebol português. Como o clube das Antas faz jus a essa invejável circunstância, resta pouco do orgulho portuense para Boavista e Salgueiros repartirem entre si. E, todavia, também a agremiação enraizada na freguesia de Paranhos se vem desenvolvendo.
Poderá ser que as circunstâncias portuenses desenvolvam no Bessa a consciência de que é preciso não parar no tempo, que a concorrência é forte. Quando o complexo desportivo foi pensado, há dez anos, os desportos radicais eram bebés de fraldas, em Portugal. Também eles cresceram e vão ter o seu próprio «subcomplexo» no complexo do Bessa. «Isso era impensável, então - realça João Loureiro -, e aí está um exemplo de um contributo que eu possa ter dado ao clube».
É João um Valentim «Júnior», ou conseguiu libertar-se da sombra tutelar do pai, o homem que marcou de forma quase indelével este clube? João Loureiro considera ter um estilo mais «low-profile» que Valentim, mas admite seguir princípios - nomeadamente de gestão - que o seu pai desenvolveu. Todavia, pensa ter trazido um «apport», de que deu como exemplo avulso a criação do subcomplexo «radical». Com dois anos mais de mandato como presidente, João Loureiro pensa que é chegada a altura de estudarem as conveniências ou inconveniências de uma Sociedade Desportiva. Mas é muito cauteloso nesta matéria. Tão cauteloso quanto se trate de assumir a postura de candidato ao título por parte do Boavista.
Nisso, o clube é o Celta português (ou o Celta será o Boavista espanhol, como se preferir). Até agora sem derrotas no campeonato, será mesmo capaz de saborear o ceptro que lhe falta, conquistadas que já estão cinco Taças de Portugal e três Supertaças? No final do encontro que no passado domingo disputou com o Sporting, o treinador Jaime Pacheco não escondia o seu desencanto e desagrado: «Estão a ver porque não nos assumimos como candidatos? Parece que há quem queira que sejam os mesmos sempre a ganhar». Referia-se implicitamente a uma arbitragem que os boavisteiros consideraram um pouco desastrosa para os interesses do clube, com destaque para a facto da não validação de um golo legal. Também neste particular Boavista e Celta se assemelham e fazem coro nas críticas à protecção dos «poderosos», cá e lá.
O que falta, então, para que os adeptos do Bessa possam saborear o título mais desejado? «O que falta é uma evidência», garante João Loureiro, e essa evidência é sempre a falta de estruturas. Nas actuais condições afirmam-se apenas candidatos a um lugar que dê acesso às provas europeias, o que permitirá trazer à cidade do Porto mais algumas boas equipas do futebol europeu.
Com o Porto-cidade a relação é, por vezes, menos boa. João Loureiro diz-se mesmo «aborrecido» por nem sempre o Boavista ser entendido como um clube do Porto. Os apoios oficiais são menores, garante o presidente; apesar dessas vicissitudes, assume-se como equipa portuense a cem por cento, afirmando que o «ideal» seria - independentemente da ordem - que Boavista, FC Porto e Salgueiros ocupasse (sempre) os três primeiros lugares da classificação no campeonato português de futebol. «O nosso discurso é mais abrangente do que outros e isto não é uma crítica a ninguém. Mas nós identificamo-nos com o portuense: aguerrido, individualista, liberal e trabalhador. E identificamo-nos tanto que construímos aquilo que somos sem grandes apoios exteriores. Os terrenos que temos foram comprados pelos nossos próprios meios».
A um ano do 30º aniversário de presença ininterrupta na divisão principal do futebol nacional, o Boavista vive um momento que, se não é único, é pelo menos pouco frequente no seu historial. O futebol que pratica é a imagem do seu treinador, Jaime Pacheco. Ele que, quando jogador, foi o Coluna dos anos 80, um homem que enchia o meio campo com a sua tenacidade, qualidade de jogo, capacidade de entrega. Talvez a explicação para um inesperado primeiro lugar resida no facto de o Boavista se revelar tenaz, de qualidade, lutador, sem medo de no estádio alheio procurar a vitória - como aconteceu nas Antas - em desfavor de um modo muito português de guardar ciosamente um empate que, não raras vezes, redunda em derrota.