Sábado, 30 de Dezembro de 2006
Penso que é de conhecimento geral, a existência de muitos Boavisteiros no Bairro de Francos, mais que não seja devido à sua proximidade geográfica para com o Bessa.
Como tal, é importante não só manter essa tradicional militância, como também "cultivar" nos mais jovens a paixão pelo Boavista e por inerência pelos Panteras Negras.
Terá sido essa a principal razão que nos levou assinar um protocolo com o Grupo Desportivo de Francos e dessa forma, avançarmos como patrocinadores da equipa juvenil da respectiva agremiação desportiva.
É para nós imensamente gratificante poder ver entrar em campo, "miudos" com orgulho de ostentar nos seus equipamentos o simbolo da nossa claque.
São estes pequenos gestos que nos fazem ter a certeza que a chama axadrezada jamais morrerá!!
PELA BANDEIRA!!
Quinta-feira, 28 de Dezembro de 2006
Quarta-feira, 27 de Dezembro de 2006
No ultimo Sábado, dia 23 Dezembro, conforme estava combinado, o pessoal reuniu-se para uma "peladinha" e apesar do frio que se fazia sentir aquela hora ( 9h30 ), o convivio entre os presentes fez aquecer o ambiente.
Curioso foi ver a cara de espanto dos tratadores de relva, quando nos viram a jogar em pleno campo de treinos, quando nesse mesmo dia a equipa de Juniores teve que se deslocar para a Pasteleira para poupar o relvado e isto porque de facto o rectângulo não se encontra nas melhores condições.
O jogo em sim foi um pretexto para deitar cá para fora o fumo dos pulmões e para destilar o alcool do organismo.
Pudemos assistir a bons pormenores técnicos, assim como entradas que se enquadram mais com futebol americano.
Convém salientar a excelente exibição do guarda redes da equipa dos "coletes", de seu nome VINHAS, que deu um verdadeiro recital de grandes defesas e foi claramente o melhor jogador em campo... na minha opinião o BFC já resolveu o dilema da falta de um bom jogador para a baliza.
No fim deu-se mais importância ao convivio e à união demonstrada por todos os elementos presentes que propriamente ao resultado e houve ainda tempo para digerir uns belos de "pitos assados" e "costeletinhas", devidamente acompanhados por uma boa vinhaça.
ASSIM SE VIVE ULTRA!!
Domingo, 24 de Dezembro de 2006
Sexta-feira, 22 de Dezembro de 2006
Como já é de conhecimento da maioria, no próximo Sábado ( 23 Dezembro ) irá realizar-se no Bessa, o convivio de Natal PN.
O programa tem inicio ás 9:30, ( atenção à noitada!! ) com uma "peladinha" no campo de treinos que irá durar enquanto o pessoal tiver pernas para correr.
Após um banho refrescante nos balneários, segue-se a churrascada que irá decorrer na nossa sede.
Para recuperar as energias perdidas, teremos frango, entrecosto e fêveras no churrasco, bem regadas por vinho e cerveja à descrição.
Como é natural, todos os partcipantes terão que ser sócios dos PN.
Se tiverem alguma duvida, contactem alguém da direcção dos Panteras Negras.
NÃO FALTES!!
SAUDAÇÕES ULTRAS!!
Quinta-feira, 21 de Dezembro de 2006
Litos, foi na minha opinião, um dos dois jogadores ( o outro é o Alfredo ) que melhor personificou a raça, mistica, garra e dedicação á camisola axadrezada.
Esta imagem é disso exemplo e faz-nos regressar ao ano da conquista do titulo, altura em que Litos era o nosso grande capitão.
Apesar de jogar actualmente na Académica, todos sabemos que o homem será boavisteiro até morrer.
Actualmente, que falta nos faz jogadores como ele!!
Quarta-feira, 20 de Dezembro de 2006
Terça-feira, 19 de Dezembro de 2006
A concentração no Bessa estava marcada para as 17h30 e aos poucos, o pessoal começou a chegar e a concentrar-se no Bar da Pantera ,aproveitando assim para beber umas "freskas" e dar dois dedos de conversa.
Como já é habitual, tivemos que esperar pelos atrasados do costume, o que fez com que partissemos uma hora depois da hora marcada.
Do Bessa saiu o nosso Bus a abarrotar pelas costuras ( autocarro de 50 lugares com cerca de 80 ultras ) e vários carros, todos rumo a Braga.
Devido à hora tardia da partida e ao muito trânsito que apanhamos pelo caminho, chegámos ao estádio já com o jogo a decorrer à cerca de 20 minutos, bem a tempo para ver o nosso guardião Khadim a defender uma grande penalidade.
Tendo em conta o dia do jogo, bem se pode dizer que a mobilização de adeptos Boavisteiros foi bastante razoavel, uma média de 400 pessoas das quais se podia contabilizar cerca 150 ultras.
O jogo propriamente dito foi bastante disputado e é com bastante agrado que se verifica uma atitude dos nossos jogadores já mais condizente com os pergaminhos do nosso grandioso clube.
Apesar da oferenda de Khadim no primeiro golo do Braga e de Helder Rosário no segundo, Zé Manel no final da 1ª parte consegue equilibrar um pouco mais o marcador, ao fazer um golo repleto de oportunismo.
Chega o intervalo e com ele os problemas com os ACAB, que mais uma vez decidem abusar da autoridade e sem motivos para tal, decidem " molhar a sopa" no pessoal, o que vale é que a malta já está mais que habituada à cena e deu réplica dentro dos possiveis.
Os ânimos acalmam e começa então a 2ªparte, com o Boavista a encostar o braga à sua defesa, com Grezlak abrir o livro e com Linz a marcar uma vez mais neste campeonato ( já lá vão 7 ).
O Boavista pressiona, chega a vulgarizar o braga e procura o golo da vitória, só que Grezlak é expulso ( por culpa própria) e obriga a mudança de planos.
A equipa acusa a falta de um jogador e os bracarenses voltam a pressionar durante cerca de 15 minutos, no entanto João Pinto é também expulso e o equilibrio toma conta da partida, fazendo com que esta acabe com um empate entre as duas equipas.
No final, os jogadores axadrezados como forma de agradecimento ao apoio dado pelos seus adeptos , vieram entregar à bancada as suas camisolas de jogo, acto que só lhes ficou bem.
O regresso à cidade Invicta foi feito em amena cavaqueira e sem qualquer incidente.
SAUDAÇÕES ULTRAS!!
Segunda-feira, 18 de Dezembro de 2006
Há 18 anos foi assim que saimos de Braga com a sempre tão desejada vitória.
Terá sido neste jogo que João Vieira Pinto estreou-se como jogador senior, quis o destino ( leia-se dinheiro ) que o mesmo jogador, agora veterano e em final de carreira, esteja no outro lado da barricada e tenha que defrontar a equipa que o lhe deu o SER.
Para o nosso bem, que seja ele amanhã a sair de cabeça baixa no final da partida... para bom entendedor...
De salientar também neste video, os muitos Boavisteiros que nessa altura acompanhavam a equipa e faziam a festa axadrezada em qualquer estádio do país... quem (n)os viu e quem (n)os vê!!
AMANHÃ TODOS A BRAGA!!
Domingo, 17 de Dezembro de 2006
Sexta-feira, 15 de Dezembro de 2006
Sou sócio do Boavista desde 1989 mas a minha história de xadrez começa muito antes disso.
Nascido no seio de uma família onde a cor dominante era o azul e onde o meu pai era árbitro de futebol comecei desde tenra idade a acompanha-lo a ele e à minha mãe nestas andanças da bola.
Não havia fim de semana em que eu não ficasse no carro a comer gelados e a minha mãe a fazer tricô enquanto o meu pai apitava um jogo de futebol ou muito simplesmente assistia a um jogo do seu FC Porto.
A zona das Antas não me era de todo desconhecida, muito pelo contrário: Nessas tardes de domingo era mais do que uma presença, era uma fatalidade.
De todo em todo era bem melhor do que quando o meu pai apitava um jogo.
Nessas alturas o tricô e os gelados acabavam bem mais cedo e de forma abrupta capaz de traumatizar o mais pequeno dos gaiatos.
Já estávamos habituados a sair dos campos com os fiscais de linha ao meu lado no banco de trás de um Fiat 127 branco sob um xorrilho de insultos e meia dúzia de guardas da GNR a cavalo enquanto as gentes das pacatas terras que visitávamos nos entorpeciam com os impropérios que habitualmente são dirigidos aos árbitros de futebol.
Embora inserido numa família maioritariamente adepta do F.C. Porto existia no entanto um resistente na família que era Boavisteiro, o meu tio Manel ainda hoje boavisteiro dos sete costados homem de poucas falas e ligado à restauração estava no famoso Poeta, perto do actual edifício da Liga de Clubes, café famoso pelas suas francesinhas.
Foi nessa altura que comecei a tomar contacto com o Boavista.
Enquanto o meu pai e o meu irmão me tentavam minar a mente o meu tio Manel e um dos donos do Poeta: Sr. Maciel tentavam fazer de mim a ovelha negra da família.
Ainda hoje o Manel no seu Lagostim à Av. da Liberdade e o Maciel no Solar da Pescaria na ribeira de Gaia fazem questão de me receber de forma festiva e sente-se mesmo que estamos em casa de genuínos Boavisteiros.
Devo-lhes a eles e a um vizinho meu, o Sr. Carlos que me levava à bola todos os domingos quando o futebol era a horas decentes esta paixão pelo Boavista.
A paixão nasceu mais tarde por volta de 1989 mas aquilo que se sente no coração quando nos identificamos com o clube nasceu de forma curiosa no início da década de oitenta:
Numa tarde de verão num jogo com o FC Porto o peão da bancada norte do Bessa estava cheio para assistir ao derby da invicta que já naquela altura tinha um gosto muito especial.
No fim o Boavista foi derrotado por 0-6 e ai mesmo ao ouvir tantos portistas dizerem coisas menos próprias para serem descritas neste texto fiz a minha confissão de fé e jurei a mim mesmo que seria Boavisteiro para sempre.
Durante os anos que antecederam o final da década de 80 o meu contacto com o Bessa era esporádico.
Devido à minha idade ia algumas vezes ao Bessa apenas com o meu pai e quando passava lá para ver os jogos ou em dia de semana ficava maravilhado só de ver a casa do meu clube e o seu símbolo.
Ora como já aqui mencionei, com 15 anos em meados de 89 quando comecei a ganhar o meu próprio dinheiro com a ajuda da minha mãe e contra a vontade do meu pai fiz-me sócio do clube do Bessa.
O número 15322 passou a ser o meu número mágico, nunca mais me poderei esquecer dele.
Passei a ostentar o cartão que mais me orgulhava na carteira: o de sócio do Boavista FC.
Com o passar do tempo e as visitas assíduas ao Bessa pela mão do já referido sr. Carlos passei a ter contacto com as bancadas e o povo do Bessa.
Primeiro na bancada nascente onde ainda estavam os Panteras Negras e depois no topo sul. Os anos foram passando e quando os Panteras Negras se mudaram para o topo sul eu fui para lá também.
Aí passei a conhecer aos poucos as pessoas que faziam da claque do Bessa uma das melhores do país.
Pessoas com uma dedicação extraordinária como o Perfeito e o Mané complementavam o trabalho de outros que ao longo dos anos emprestaram o seu carisma à claque.
Não poderei falar de todos porque já não me recordarei da totalidade das pessoas que admirava naquele grupo unido mas o que interessa é que os Panteras Negras foram sempre uma segunda família para mim.
Estaríamos talvez na temporada de 1993/1994 quando me envolvi mais a sério com os Panteras Negras em termos de fidelidade.
Não faltava a um jogo nem fora nem em casa e ajudava em tudo o que podia. Quem não se lembra das tardes passadas na bancada dos treinos onde tínhamos a nossa sede e das reuniões com o Sr. Domingos responsável pelo apoio à nossa causa nessa altura e dos dias a pintar o pano gigante que dizia Panteras Negras.
A fidelização do adepto à claque definia naquela altura e penso que ainda hoje define quem deve estar à frente da sua organização.
Embora considere não ser esse o único factor relevante penso que é um dos mais pertinentes na análise de um director de claque.
Nesse contexto e numa altura em que existiu um relativo vazio na direcção da claque aconteceu a minha primeira “prova de fogo”, não como director nem nada que se pareça mas como alguém a quem tinha sido confiada uma missão.
Estávamos então no dia 17 de Setembro de 1995 quando fui indigitado para ajudar na deslocação a Chaves desse ano.
Essa viagem ficou para sempre na minha memória, foi aquilo a que podemos chamar “baptismo infernal” e ainda muito recentemente quando lá passei tudo se fez fresco na minha memória e lembrei-me desse dia como se fosse hoje…
A deslocação como todas nessa altura era poderosa, os Panteras Negras gozavam de uma reção quase impar no panorama nacional do apoio organizado a clubes.
Duas camionetas para chaves; cem elementos que antes de entrar na cidade estiveram nos arredores e fizeram a festa num bar que tinha toldos e lonas que quem esteve presente nunca mais poderá esquecer.
No estádio o ambiente era bem hostil mas nunca deixamos de ser a família que sempre fomos: Todos juntos, todos presentes e sempre a apoiar.
À saída presenteados com uma chuva de pedras tivemos que nos fazer à estrada até às camionetas.
Pelo caminho algumas hostilidades fizeram despertar a Pantera e ninguém ficou para trás. Nessa altura sempre fomos “um por todos e todos por um”.
O respeito era ingrediente fundamental no prato dos nossos adversários quando passávamos e defendíamos com unhas e dentes a nossa gente, fossem ou não Panteras.
Assim aconteceram algumas escaramuças e violência e foi com esse cenário de fundo que em 2 de Outubro de 1996 - mais de um ano volvido e quando já era de facto director dos Panteras Negras – fui constituído arguido e senti na pele pela primeira vez o lado menos positivo de estar numa claque.
Fui rotulado de criminoso pelo estigma lançado pelas autoridades que me inquiriam.
Quem me conhece sabe que isso para mim é uma coisa muito séria, mas como sempre fiz questão de fazer ao longo dos anos que estive nos Panteras Negras sofri em silêncio e resolvi o assunto sem levantar muitos problemas e de forma discreta.
Consta que por pouco não me cruzei com o Dr. João Loureiro nos corredores das instalações da PSP na R. da Boavista nessa altura e fiquei ciente em reunião com o próprio - acompanhado do incomparável e impecável Sr. Silva – do seu profundo desagrado pela situação causada.
Na altura fiz-lhe ver que não estaria a gostar mais do que ele de toda esta situação e que a mesma não passou de uma consequência inevitável de acontecimentos anteriores.
Resumindo, no dia 27 de Novembro de 1996 tomei conhecimento do douto despacho de arquivamento dos autos em que era arguido que foi emitido em 31 de Outubro de 1996, mas até então tive momentos de alguma preocupação por ter sido arrastado para uma situação que até à altura me era completamente desconhecida.
Numa noite em que se não me falha a memória fomos ganhar à Luz na época de 1995/1996; no regresso ao Porto insistimos em comemorar a vitória e fomos para o Cais 447, famosa discoteca de Matosinhos que durante muitos e bons anos também foi como que uma segunda casa para mim.
Nesse mesmo dia que nunca esquecerei e já depois da mítica viagem de comboio a Santo Tirso sob uma chuva intensa o Mané convida-me para ser um dos directores da claque chamando-me à atenção para as responsabilidades sérias que passaria a assumir no caso de aceitar o cargo.
Durante alguns anos fui director da claque e não vou obviamente fazer observações sobre esse período mas penso que eu, Marco da Cordoaria, Mané, perfeito e Cigano marcamos um tempo de ouro dos Panteras Negras.
Quem não se lembra da viagem a Milão, das deslocações a Faro e a Lisboa, dos cortejos a Vidal Pinheiro e às Antas e das Finais da Taça de Portugal.
Depois dessa altura quando saí do activo afastei-me um pouco mais da claque por motivos que nem eu próprio sei explicar à excepção do ano do título na época 2000/2001 em que estive a trabalhar para o Boavista na cabine de som do estádio.
Tomei conhecimento do desagregamento da claque e de que a mesma estava à deriva e juntamente com o Hélder e algumas outras pessoas cheias de boa vontade resolvemos criar bases para um novo ressurgimento.
Neste momento ajudo como posso e confio plenamente na Joana, Hélder, Bruno e Eduardo que estão a ser ajudados por outros e penso mesmo que eles estão a fazer ressurgir a mística desta claque com 20 anos de história.
É muito tempo a apoiar o nosso clube de forma desinteressada e com muitos sacrifícios de quem esteve e está com os Panteras, mas valeu, vale e valerá bem a pena trabalhar para engrandecer este nome que dá nome ao Clube do nosso coração.
A todos os que estiveram e estão comigo ao longo destes anos só posso agradecer de forma sincera e honesta as alegrias que nos proporcionaram e a amizade familiar com que nos brindaram.
Com toda a certeza esqueci-me de mencionar muitas pessoas de quem gosto muito mas todos sabem quem são e sabem também que estão e estarão no meu coração para sempre.
A todos o meu muito obrigado.
Quinta-feira, 14 de Dezembro de 2006
Quarta-feira, 13 de Dezembro de 2006
Desapareceu há cerca 10 dias de sua casa, um individuo de 27anos, raça branca, com a alcunha de "MARGEM SUL".
Foi visto pela ultima vez no estádio Municipal das Antas e vestia na altura umas calças de ganga "Ralf Ralf Vandoma" e encontrava-se despido da cintura para cima, conforme a foto documenta.
Trata-se de uma pessoa com graves disturbios mentais, deveras perigosa e com fetiche por câmeras de video.
Pede-se a quem o encontrar que comunique imediatamente com as autoridades competentes.
OBRIGADO!!
Terça-feira, 12 de Dezembro de 2006
THANK´S DAVE!!
Finalmente o nosso local oficial na internet encontra-se novamente activo.
É certo que ainda é necessário acertar algumas "agulhas" , mas o mais importante está feito, agora é só necessário aperfeiçoar.
Juntamente com o site, foi também activado o novo forum oficial, que se espera ter a participação de todos os boavisteiros que queiram partilhar ideias, noticias e opiniões entre si, tendo como assunto central o nosso BOAVISTÃO e por inerência os PANTERAS NEGRAS.
Para os mais distraidos aqui fica os respectivos links para acesso :
Site oficial : www.panterasnegras.net
Forum: http://www.panterasnegras.net/forum/
PARTICIPEM!!
Segunda-feira, 11 de Dezembro de 2006
"ESFORÇO E UNIÃO"
Desde já os meus sinceros parabéns a todos os ultras que, de uma maneira ou de outra, se encontram ligados à revista Super Ultra e que todos os meses se esforçam para dar uma "pedrada no charco" e quebrarem a monotonia que se vive actualmente nas curvas portuguesas.
O alerta está dado, o mundo ultra está em crise ( longe vai o "boom" de expansão que o movimento sofreu por terras lusitanas ) e é necessário de uma vez por todas deixar a teoria de lado e passar à prática.
Está na hora dos verdadeiros ultras se mostrarem e com a sua dinâmica trazerem de novo a alegria aos nossos estádios que tão cizentos andam.
Está na hora de nos unirmos e pôr de parte as cores clubisticas, de vir para a rua manifestarmo-nos contra tudo o que está podre no futebol português.
È preciso de uma vez por todas dar a conhecer à restante sociedade, que nós os ultras, não somos vandalos ou marginais como nos "pintam", mas sim cidadãos que acima de tudo amam o seu clube e gostam do desporto rei mais do que qualquer banal adepto de futebol.
Temos uma honra a defender, um ideal a expressar, os portugueses têm que perceber que o ultra é parte integrante do espectáculo e vital para o mundo do desporto.
Acreditem que é triste ver a situação em que o futebol português se encontra, mas se nós, os que sentem verdadeiramente o "espectáculo da bola" não fizermos nada, quem o fará !?!
Eu sou um ultra axadrezado e sei que a minha curva encontra-se muitos furos abaixo do seu real valor, mas apesar de todos os obstáculos, nós os verdadeiros Panteras, estámos a esforçarmo-nos para trazer de novo a alegria ao grupo.
APESAR do Boavista estar a fazer um má época, APESAR da direcção do clube ter-nos tirado o apoio, a nossa sede e ter cobardemente queimado grande parte das nossas faixas, APESAR dos preços dos bilhetes, APESAR do mau futebol praticado por este país fora, APESAR da corrupção do futebol português, APESAR da falta de emotividade existente no actual campeonato... os verdadeiros Panteras não desistem e tudo farão para que a velha mistica ( que nos tornou conhecidos além fronteiras ) dos ultras do Bessa volte a estar na mó de cima e se possivel melhor do que nunca.
Espero que o esforço de alguns no inicio origine a união de todos no fim .
Por ultimo, espero tambem que todas as claques por esse país fora se esforcem para serem cada vez melhores, porque:
"SÓ OS FORTES RESISTEM ... SÓ OS FRACOS DESISTEM."
"UMA VEZ ULTRA ... ULTRA PARA SEMPRE"
Um abraço para todos os verdadeiros ultras!!
HELDER SILVA ( PANTERAS NEGRAS )