Esta fotografia é uma autêntica pérola na história axadrezada e como tal é obrigatório que seja dada a conhecer.
PELA BANDEIRA!!
Esta foto que nos enviaram, foi tirada seguramente à mais de 12 anos no meio de um cortejo PN a caminho do já extinto Estádio Vidal Pinheiro, nela podemos ver algumas caras bem conhecidas e que actualmente ainda marcam presença no Topo Sul.
Quem quiser participar já sabe, só tem que enviar um mail para PN_Velha_Guarda@sapo.pt .
E porque a vida não é só futebol, nada melhor que dar algum "tempo de antena" à musica portuguesa, por isso aqui fica um videoclip de uma banda tuga muito "avariada", Comme Restus, com o seu grande hit "Morte aos ciquelistas" ( não é erro ortográfico!! ), a nossa excelente equipa de ciclismo que nos desculpe...
Foi em meados dos anos 80 que em Itália surgiu este filme (para alguns de culto, para outros ridiculo) que procura retratar as vivências de um grupo de ultras da Roma a caminho de Turim, para um jogo quente com a Juventus. O filme viria a ser polémico em terras transalpinas pela abordagem simplista e pela caracterização que dá aos ultras italianos, chegando os verdadeiros ultras da Roma a tentar boicotar a sua exibição em alguns cinemas da capital italiana. Entre amores, desamores e situações irreais, lá surgem pormenores da verdadeira magia do mundo ultra e da grande Curva Sud, que fazem deste filme o mais famoso de todos no mundo das curvas.
Curiosidade: Claudio Amendola, no filme Principe, é um fervoroso adepto da Roma e anos antes chegou mesmo a fazer parte da Curva Sud. Neste filme participaram alguns ultras da Curva Sud, tentando dar um ar mais realista ao filme.
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JOGO A CONTAR PARA A 23ª JORNADA, DIA 31 DE MARÇO, SÁBADO ÁS 21:30h
ACORDA BOAVISTA!!
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Que espectáculo!
O expressivo e sensacional triunfo do Super Boavista na Luz, frente ao Benfica, por um expressivo 3-0, deve chegar para convencer os mais cépticos quanto ao valor e ambição da equipa axadrezada. Uma exibição vistosa de uma equipa ganhadora, bem à imagem de Jaime Pacheco, que ontem, deu uma lição de futebol ao seu congénere "encarnado".
Aliás, o futebol português deve muito a esta equipa. Um "outsider" acutilante que transformou a maior prova do futebol nacional em algo cuja imprevisibilidade assume contornos tão fascinantes quanto apetecíveis.
A apenas um ponto do FC Porto, e sabendo-se que os "dragões" ainda tem de se deslocar à Luz e a Alvalade, o sonho boavisteiro ganha cada vez mais consistência. E apesar de João Loureiro, o presidente, não assumir a luta pelo título, estranho seria os futebolistas ficarem imunes a toda a envolvência que os rodeia. O Boavista é candidato porque aquele grupo de atletas tem potencial para tal. E ainda bem que assim é, para bem do nosso futebol.
Pelo contrário, o Benfica perdeu soberana oportunidade de "assaltar" a segunda posição, lugar que dá acesso à milionária Liga dos Campeões, ocupando o terceiro lugar a quatro pontos da liderança.
Com o Boavista em plano de destaque, pela forma insinuante como ameaça os grandes do futebol português, o campeonato está ao rubro. Num futebol conhecido internacionalmente pelas muitas polémicas que o envolvem, parece agora ter chegado o momento do campeonato português ser olhado pelos altos níveis de competitividade que hoje, indiscutivelmente, apresenta.
( in "Correio da Manhã" )
SEM COMENTÁRIOS!!
Video obrigatório de ser visto por todos aqueles que se dizem boavisteiros!!
Esta nova rubrica pretende dar a conhecer fotografias tiradas por boavisteiros na sua vida quotidiana e cujo tema esteja ligado ao nosso clube e/ou movimento ultra.
Neste primeiro exemplo podemos visualizar uma humoristica foto tirada por um elemento do nucleo PN Gaia em casa de um Red ultra ( Aberdeen - Escócia ).
Quem tiver fotos com este género de temática que as envie para PN_Velha_Guarda@sapo.pt .
SAUDAÇÕES AXADREZADAS!!
Foi um encontro fortuito com as claques do mesmo clube, numa estação de caminho de ferro do País de Gales, que levou o jornalista americano Bill Buford, o qual raramente assistira a jogos de futebol, a interessar-se pelo fenómeno, iniciando uma longa peregrinação pelos bastidores das claques, acompanhando-as durante oito anos (até ao Itália 90) e tornando-se mesmo íntimo de alguns dos seus lideres.
Daí resultou o livro "Entre os vândalos - o futebol e a violência", uma obra de referência, fundamental para a compreeensão das causas do chamado hooliganismo, a qual recomendo vivamente a quem se interessa pelo tema da violência urbana.
O tempo das "vacas gordas" já lá vai há muito, a realidade actual é bastante diferente, contudo a mistica boavisteira é intocavel, como tal e apesar do péssimo momento que atravessámos, temos que nos unir e ajudar o clube a recuperar, só assim poderemos voltar a fazer a vida negra aos ditos "3 estarolas" do futebol português.
"SÓ OS FORTES RESISTEM... SÓ OS FRACOS DESISTEM"
Para quem quiser enviar histórias, fotos, recortes de jornais ou simplesmente opiniões sobre o Boavista FC e/ou os Panteras Negras, criamos um novo email.
Ajudem-nos a engrandecer ainda mais este espaço, para isso basta enviar esse tipo de conteudos directamente para PN_Velha_Guarda@sapo.pt ou utilizar a aplicação que se encontra no fundo da barra de aplicações do lado direito deste blog.
SAUDAÇÕES AXADREZADAS!!
Boavisteiro que se digne, tem a obrigação de visitar o museu do nosso amado clube, é um espaço espectacular onde se respira literalmente toda a história axadrezada.
Certamente muitos desconhecerão a imensa quantidade de troféus que se encontram expostos e que retratam da melhor forma a grandeza do BOAVISTA F.C. , assim como fotos históricas dos nossos atletas em várias modalidades.
VISITEM E SINTAM A VERDADEIRA MISTICA BOAVISTEIRA!!
Nunca a história registou um jogo com estas características. O Boavista vai receber o FC Porto com apenas um ponto de atraso a 11 jornadas do final do campeonato. Dois clubes da mesma cidade que tiveram nascimentos idênticos, percursos distintos, mas que acabam por se encontrar agora com um objectivo comum: a conquista do campeonato. De um lado, um Boavista sedento de reparar a perda do título para o Benfica na longínqua época de 1975/76, enquanto do outro está um FC Porto à procura de um inédito "penta", feito que deixaria uma marca indelével nos anais do futebol português.
O Boavista-FC Porto vale três pontos, como qualquer outro jogo do campeonato. Mas o confronto do Bessa de hoje à noite ficará para a história do futebol português. Pela primeira vez, a 11 jornadas do final do campeonato, os boavisteiros dividem com os portistas o papel de protagonistas principais de um "derby" do Porto. A separá-los na classificação há apenas um ponto de diferença, favorável ao FC Porto, uma margem mínima que permitirá ao vencedor ganhar uma vantagem no comando da prova que poderá ser decisiva na atribuição do título.
O Benfica, principalmente, e o Sporting são também partes interessadas de um confronto em que já não se pode falar em David e Golias, mas em que o que separa os dois clubes do Porto é ainda maior do que o que os une. Comparem-se os orçamentos (5,5 milhões de contos para os portistas, 800 mil para os boavisteiros), o número de sócios (mais de 100 mil contra cerca de 20 mil), as assistências (o Bessa tem uma média por jogo de cinco mil pessoas, ao passo que nas Antas é de perto de 30 mil espectadores) e os ordenados (Jardel e Baía custam tanto em salários anuais como todo o plantel do Boavista). Mas hoje isso serão factores irrelevantes e tudo irá depender mais, por exemplo, do que fizerem as estrelas da companhia, o romeno Timofte e o brasileiro Jardel.
E se a questão da liderança não fosse suficiente para atrair a atenção do país desportivo, a recente polémica à volta da contratação, ou não, do boavisteiro Jorge Couto por parte do FC Porto, bastaria para prender os olhares mais desatentos. O acordo entre os portistas e o seu ex-jogador terá ocorrido já há alguns meses, mas o facto de a sua divulgação ter surgido a poucas horas deste jogo decisivo deu azo a todo o tipo de especulações. Talvez por isso, mais do que nunca, a rivalidade entre os dois clubes virá ao de cima.
Equilíbrio como este só mesmo se remontarmos ao ano de 1914, quando o Boavista ganhou o primeiro campeonato do Porto, que contou com a participação de FC Porto, Salgueiros, Académico, Progresso, Leixões, Sporting de Espinho, Valadares, Desportivo de Portugal e Nun'Álvares. Então, os dois clubes tinham como denominador comum a fundação associada à colónia inglesa radicada no Porto, com ligações ao negócio do vinho do Porto, no caso dos portistas, e ao negócio têxtil, no tocante aos boavisteiros. Durante muito tempo pensou-se que o Boavista era o clube mais antigo da cidade, mas a descoberta de referências ao FC Porto na imprensa dos finais do século inverteu a situação. Uma das notícias referia-se ao jogo disputado contra o Clube Lisbonense, a 2 de Março de 1894, no Oporto Cricket Clube, ao Campo Alegre, na presença do rei D. Carlos e da rainha D. Amélia. A escolha do azul e branco, as cores da monarquia, é para alguns um indício de que a formação do clube aconteceu em finais do século passado. Curiosamente, o Boavista nasce em 1903, quando a vida nacional atravessava um período conturbado.
O regime monárquico era acusado de corrupção e incompetência e o republicanismo ganhava cada vez mais adeptos. Aliás, a primeira crise do clube boavisteiro dá-se quando portugueses e ingleses não se entendem sobre o dia ideal para a realização dos jogos. Os primeiros, à boa maneira católica, queriam o domingo, enquanto os ingleses anglicanos pretendiam o sábado. Ganharam os portugueses, os britânicos afastaram-se e levaram os subsídios da William Graham.
Mas se a génese é comum, o mesmo já não se pode dizer dos caminhos traçados desde então. "O facto de, desde o início, conquistar títulos - ganhou os campeonatos de 1922 e 25 -, acabou por transformar o FC Porto em símbolo da cidade", diz o historiador Hélder Pacheco, como forma de justificar o crescimento tão desigual dos dois clubes ao longo deste século. As ainda hoje evidentes dificuldades de implantação do Boavista, que não têm explicação histórica para o equipamento (camisola xadrez e calção preto) que passou a usar nos anos 30, tiveram muito a ver com o seu local de nascimento (a zona da Boavista era um descampado e no Campo Alegre viviam as melhores famílias da cidade e o elitismo nunca jogou bem com a popularidade).
Ao invés, o FC Porto, cujo próprio nome se confunde com a cidade, cedo tirou partido de a Constituição ser então uma zona operária, em que abundavam as fábricas têxteis. Daí que Hélder Pacheco considere o FC Porto como "um dos três símbolos da cidade, ao lado do vinho do Porto e da festa do S. João".
As diferentes origens poderão mesmo ter ajudado a que os adeptos mantivessem durante muito tempo uma relação pouco amistosa, sendo ainda fácil encontrar quem prefira utilizar as expressões "remendados" e "andrades" em vez de boavisteiros e portistas. Hoje essa animosidade está muito esbatida, até porque as lutas desportivas têm sido mais no sentido Norte-Sul, para uns, ou Porto-Lisboa, para outros, mas a possibilidade de o Boavista se estabilizar na luta pelos lugares da frente poderá fazer renascer ódios antigos.
Hoje será também uma oportunidade para os boavisteiros de melhor memória recordarem uma tarde de finais de Abril de 1976, quando o Benfica de Mário Wilson foi ao Bessa roubar o sonho de José Maria Pedroto de ganhar o primeiro título para os "axadrezados". "Faltavam três jornadas para o fim do campeonato e, se ganhássemos esse jogo, certamente seríamos campeões", recorda Hernâni Gonçalves, então adjunto de Pedroto. O Boavista perdeu por 1-4 e terminou a dois pontos do campeão Benfica. Um sabor amargo, apesar do histórico segundo lugar e da conquista da Taça de Portugal dessa época.
O então dirigente boavisteiro Fernando Marques, recorda: "Foi um jogo espectacular, com o estádio cheio, em que o Manuel Barbosa marcou um golão. O Boavista jogou muitíssimo bem, mas o Pedroto acabou por errar, como depois confessou, ao substituir o Manuel Barbosa por um miúdo [Mané] que não rendeu. Mas isso acontece... mesmo a um treinador fabuloso como era o Pedroto". Do mesmo lado da barricada nessa altura, mas agora com o coração para o lado azul e branco, Hernâni Gonçalves recorda um Boavista "muito eficiente, organizado, que foi uma verdadeira pedrada no charco do futebol português, não fosse orientado pelo mítico José Maria Pedroto".
Curiosamente, o Boavista de hoje é, de alguma forma, ainda uma herança das ideias do "Zé do Boné" e até do FC Porto que encontrou uma saída para o "jejum" de 19 anos sem qualquer título conquistado. Isto porque Jaime Pacheco, que atingiu o auge da sua carreira ao serviço dos portistas, onde se sagrou campeão nacional, nunca escondeu ter como principal referência no futebol Pedroto, a quem, a par de Bobby Robson (outro treinador que passou pelas Antas) procura seguir as pisadas. De alguma forma, por isso, o jogo de hoje será também um braço-de-ferro entre a velha escola das Antas e a nova realidade suscitada pelo surgimento da Sociedade Desportiva e pela aposta num treinador como Fernando Santos, onde se valoriza mais a sua habilitação profissional e menos a ideologia.
Tal como há 23 anos, o Boavista cedo conseguiu o estatuto de equipa sensação e, agora, é talvez o único a não querer visto como real candidato ao título. Com uma carreira notável no campeonato (duas derrotas e seis empates em 23 jogos), a equipa treinada por Jaime Pacheco está num brilhante segundo lugar (51 pontos) e é um dos conjuntos fortes da prova. Do excelente percurso dos boavisteiros consta, a título de exemplo, um triunfo nunca antes alcançado nas Antas (2-0). Curiosamente, o FC Porto garantiu a conquista do último campeonato com uma vitória em casa... frente ao Boavista.
Porém, mesmo sendo este um jogo de importância extrema para os boavisteiros, a direcção de João Loureiro manteve-se fiel à política de rigor do clube: o prémio de jogo por vitória em casa fica nos 200 contos - três pontos ganhos fora, nos jogos com os "grandes" e com o Guimarães, equivalem a três centenas de contos para cada jogador. De resto, esta forma de encarar a vida do clube é uma continuação daquilo que os sócios pensam. Face à verba anual disponível para os salários do jogadores (400 mil para salários) e à expectativa de ter um encaixe superior a 12 milhões de contos quando estiver rentabilizado o empreendimento imobiliário em construção junto ao estádio, foi perguntado aos associados, há cerca de dois anos, se valeria a pena gastar uma boa fatia dessa verba na luta pelo título ou antes investir na construção do novo estádio e na criação de infraestruturas que, aí sim, garantiriam um crescimento sustentado: dos 1500 sócios que responderam, num universo de 11 mil, apenas 38 por cento concordou com a subida exponencial do orçamento.
Uma decisão consciente, mas rara no futebol, onde o êxito imediato é quase sempre mais valorizado do que uma estratégia a médio prazo. Claro que a aposta tem custos elevados e hoje o Boavista perde a hipótese de fazer uma grande receita, já que as obras no estádio não permitem que haja mais do que 8500 lugares disponíveis (900 dos quais para o público), já esgotados há dois dias.
"Este não é um jogo de futebol qualquer. Isto é uma guerra! O campo de batalha: um estádio na cidade ocupada de Paris. Os exércitos: as estrelas do futebol alemão contra um grupo de prisioneiros de guerra Aliados! O objectivo: demonstrar a superioridade ariana. Adivinhe quem ganha? Melhor ainda, adivinhe quem utiliza o jogo para engendrar um engenhoso plano de fuga?
Sylvester Stallone, Michael Caine e Max von Sydow são cabeças de cartaz neste arrebatador e empolgante clássico dirigido por Jonn Houston, mas são os talentos ímpares de algumas das moiores lendas do futebol como Pelé, Bobby Moore, Osvaldo Ardiles, Co Prins e Mike Summerbee que fazem do desafio decisivo um jogo de cortar a respiração e vibrar por mais."
Um verdadeiro clássico, considerado o melhor filme já alguma vez feito sobre futebol, imperdivel para quem gosta realmente do desporto rei !!
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