Sábado - 19/01/2008 - 16h - Pav. GD Viso
NÃO FALTES!!
Alguns exemplos dos clássicos programas de jogos que antecedem sempre os grandes confrontos europeus de futebol, pena que nestes ultimos anos o nome do Boavista FC não conste neste tipo de publicações...
Alguns dos participantes do jantar do 20º aniversário dos Panteras Negras ( 2004 ), entre eles o fundador da claque, Yuri de seu nome.
Nesta foto, a média de idades dos elementos da VG deve fazer inveja a qualquer lar de 3ºidade...
"SÓ OS FORTES RESISTEM...SÓ OS FRACOS DESISTEM"
A minha humilde homenagem ao grupo que me viu crescer...
Mais uma vitória, suada é certo, mas se a primeira parte foi sofrivel, o nosso Boavista respondeu com um 2º tempo de grande classe, empenho e ambição.
Mais uma vez excelente exibição de Peter Jehle, Marcelão e Jorge Ribeiro, se o primeiro ajudou a evitar o desastre, os outros dois construiram uma vez mais o triunfo da nossa equipa.
3-1 foi o resultado final, agora só nos resta tentar manter o nivel qualitativo/quantitativo e continuar com a recuperação na classificação geral, a Europa ( que para muitos é actualmente uma utopia ) já não está tão inacessivel quanto isso e o próximo adversário "abater" está ali ao virar da esquina, os "ilhéus" que se cuidem, porque a vitória da época passada é para se repetir.
Os chamados problemas de "secretaria" não param de aparecer, mas desportivamente o Boavistão está gradualmente a renascer e a restruturar-se, se calhar, é isso que começa a incomodar muita gente, pois bem, essa "gentinha" que se prepare, porque com a união de toda a familia axadrezada não haverá qualquer hipótese de nos derrubar.
BOAVISTA SEMPRE!!
O FUTEBOL VALE O QUE CUSTA ?
Na ressaca do titulo nacional, o Boavistão tentava fazer frente ao poder instalado, leia-se "três estarolas", o tempo veio mostrar que afinal ainda não estavamos bem preparados para que tal acontecesse...
Resta-nos voltar arregaçar as mangas e tentar voltar a médio/longo prazo aos tempos de glória, desta feita de uma forma continua e minimamente sustentavel...
Nota : A qualidade do video não é das melhores porque também foi necessário "fintar" os chamados direitos de autor, mesmo assim penso que está perfeitamente perceptível.
PELA BANDEIRA!!
Nos anos em que a utilização da internet e do telemovel era praticamente uma miragem, era através de cartas enviadas pelo correio que muitas vezes a informação era vinculada a todos os elementos dos Panteras Negras.
Hoje em dia tal procedimento caiu em total desuso, mas não podemos negar que o seu método originava muito sucesso no que diz respeito à mobilização do pessoal e era basicamente, sinónimo de uma grande e eficaz organização.
ASSIM SE VIVE ULTRA!!
"Ontem fui ver o Belenenses - Boavista, e como fiquei junto a claque das Panteras Negras, tive oportunidade de assistir a um espectaculo digno de se ver. A claque, sempre escoltada por número considerável de polícias, colocou uma faixa enorme a cobrir as cadeiras que estavam ao seu lado, o que não é nada de grave tendo em conta que não faltava espaço para as restantes pessoas se sentarem. O problema é terem começado a vir mais e mais adeptos, e ás tantas esgotaram-se os lugares, e ficaram inúmeras pessoas de pé.
A polícia começou a fazer o evidente, que foi dizer aos Panteras Negras que recolhessem a faixa, para que pelo menos alguns dos que estavam em pé se pudessem sentar. E a primeira parte foi passada nesta triste cena, que foi ver os polícias a tentar remover a dita faixa, e os “panteras” a porem-se em cima dela para impedir, numa atitude provocatória. Como acabou? Da forma mais previsível, sem resposta da polícia, que baixou a bolinha…
Conclusão: Muitos dos que pagaram bilhete tiveram de assistir ao jogo em pé, para que 15 ou 20 senhores da claque do Boavista pudessem manter estendida uma faixa que ocupava o lugar de 150 ou 200.
A polícia devia perceber que os confrontos só devem ser evitados quando não são relevantes para afirmar a ordem e a justiça. Assim, é natural que os meninos das claques continuem a fazer o que querem nos estádios portugueses."
in http://ilhaperdida.blogspot.com/2004_02_01_archive.html
Ao que este "senhor" apelidou de atitude provocatória, eu chamo-lhe perseverança, orgulho nas cores e acima de tudo união...
Tenho orgulho de ter feito parte desse pequeno, mas coeso grupo de pessoas que tudo fez nesse dia para elevar bem alto o nome do BOAVISTA FC... que esse passado recente sirva de exemplo...
BOAVISTA FC Vs LEVSKI SOFIA - UEFA CUP 1976/77
Já por aqui tinha dado "tempo de antena" ao jogo da 2ªmão entre ambas as equipas através de um video histórico que pode ser revisto através deste link :
http://pnvelhaguarda.blogs.sapo.pt/11417.html
Contudo este bilhete reporta-se à 1ªmão disputada no estádio do Bessa, onde derrota-mos a equipa búlgara por 3-1, com um bis de Celso ( 16 e 83m ) e um golo de Mané ( 43m ).
BOAVISTA Vs AT MADRID - UEFA CUP 1981/82
Bilhete do jogo histórico em que o Boavistão cilindrou no Bessa o Atl. Madrid por uns concludentes 4-1, marcaram pelos axadrezados (Vital 6, Jorge Silva 16, Diamantino 74 e Palhares 87 ).
Podem também ver noticias deste jogo já por aqui publicadas através dos seguintes links :
http://pnvelhaguarda.blogs.sapo.pt/39613.html
http://pnvelhaguarda.blogs.sapo.pt/47119.html
ASSIM SE VIVE BOAVISTA FC!!
Temporal em Guimarães e 200 indefectiveis ultras axadrezados a calarem os aldeões com um enorme apoio ao Boavistão, resultado final 1-1, que muito ajudou a empurrar o clube local para a liga vitalis, pena que os arbitros e subornos a terceiros lhes tenham minimizado o tempo de permanência na 2ª divisão...
Outro episódio de Guimarães já por aqui relatado, pode ser visto neste link : http://pnvelhaguarda.blogs.sapo.pt/42863.html
Grupo de Fundadores e antigos praticantes do Boavista F.C., vemos alguns dos componentes ( entre outros, Dr. Franklim Nunes, Augusto Valente, Armando e Ricardo Cardoso) da equipa principal daquele clube que venceu, na temporada de 1913-14, o 1º Campeonato Regional que a Associação de Futebol do Porto organizou-1914.
"Maravilhoso ouvir adeptos"
"Quando não sofro golos, digo sempre que fiz uma boa exibição. Estamos a ter a sorte que todas as equipas precisam, mas trabalhamos duro para a merecer. Este é o momento certo para estarmos todos juntos, pois vem aí um encontro importantissímo. Saio daqui feliz : foi maravilhoso ouvir os adeptos a gritar por mim. Agradeço-lhes, foram eles que nos puxaram para a vitória."
Ricardo Pinho é um dos elementos mais reconhecidos da claque «Panteras Negras», mas pelos lados do Bessa todos o conhecem por “Gaia”. “Porquê Gaia? Porque há uns anos só eu era de Gaia e andava com a faixa para todo o lado, então foi ficando Gaia e eu até gosto. Se aqui me chamassem Ricardo seria muito estranho.”
Tem 27 anos e desde os sete que é sócio do Boavista. A paixão pelo clube está enraizada desde sempre – na família todos são boavisteiros – até a filha de apenas três meses já é sócia do clube. Há mais de uma década que pertence aos «Panteras Negras». Cresceu no meio da claque e isso reflecte-se no à vontade com que está entre os Ultras. No dia-a-dia mostra-se uma pessoa muito calma, tímida até, mas em dias de jogos extravasa as suas emoções. “Com a paragem de campeonato, devido ao Ano Novo, já estava a sentir a falta de alguma coisa.”
A poucos minutos do início do jogo entre o Boavista e o Sporting, Gaia entrou na bancada do topo sul do estádio do Bessa. Na mão trazia o megafone e no coração o nervoso miudinho de mais um jogo. Ainda antes das equipas entrarem em campo era tempo de erguer a bandeira. Como se diz na gíria popular, Gaia é “pau para toda a obra”: não se acanha em esvoaçar as bandeiras, tocar o bombo ou mesmo dar o mote para o apoio à equipa axadrezada com o megafone em punho.
Com o início da partida, os «Panteras Negras» fazem-se ouvir no estádio. Gaia está quase sempre voltado de costas para o jogo, a incentivar os restantes elementos no apoio ao Boavista. Não se importa com isso, mas há alturas em que fica desanimado: “ O que mais me custa é quando não estou a ver o jogo e depois ninguém canta, está tudo sentado e calado”.
Para quem está entre os Ultras fica claro que Gaia é, na maioria das vezes, o responsável pelas vozes soarem nas bancadas: “Não deixa morrer, não pára! Mais alto! Vamos lá!”. No entanto, com um sorriso tímido, nega ser um líder no topo sul: “sou apenas mais um elemento”. O nome Gaia é conhecido por praticamente todos os adeptos do Bessa e até por outros estádios do país. Se por um lado isso o deixa contente, por outro lado traz algumas desvantagens: “sempre que há alguma confusão acham que é o Gaia e a maior parte das vezes eu nem sei o que se passou. Aconteceu isso quando pintaram frases contra o Pacheco e me ligaram a pensar que tinha sido eu. Estava em casa e nem sabia que o tinham feito”.
Quando confrontado com a hipótese de vir a ser um dia presidente da associação «Panteras Negras», é convicto na resposta: “Não. Se já assim me ligam a coisas que nunca fiz, que fará se fosse!”
A seis minutos do intervalo surge o tão desejado golo do Boavista: explosão de alegria na bancada e Gaia não é excepção. Salta do lugar e o sorriso estampa-se na cara. Com a vantagem, há que continuar a dar força à equipa. É claro que as vozes de apoio sobem de tom sempre que há uma oportunidade de golo mais clara, tal como um canto. Gaia compreende, mas é a favor do apoio durante os 90 minutos e não só nos momentos fulcrais de uma partida.
O intervalo chega e é altura de descompressão. Há tempo para falar um pouco dos sacrifícios que às vezes são necessários para estar sempre presente: “quando os jogos são fora, e no dia seguinte vou trabalhar, praticamente faço directas, uma vez que tenho de me levantar muito cedo.” A família há muito que se habituou à sua vida enquanto Ultra: “A minha mulher sabe que o Boavista é a minha felicidade e não se opõe, apenas receia por eventuais confusões”.
Como membro da claque «Panteras Negras», tem muitas histórias para contar, mas afirma que “actualmente há muito menos violência nos estádios”.
No retomar da segunda parte, ele volta a puxar pelos adeptos. Entoam-se cânticos, batem-se palmas e vive-se a rivalidade Porto – Lisboa: “Pessoal, está tudo com as mãos em cima! E quem bate palmas é tripeiro!”. Apesar de estar com o megafone, Gaia ainda arranja tempo para dar uns toques no bombo.
O receio de um eventual golo do adversário deixa a claque mais ansiosa, mas aos 79 minutos o Boavista marca o segundo golo. Nova explosão, desta vez ainda mais emotiva. Era uma vitória praticamente assegurada e logo frente a um dos “grandes”.
Até os jogadores saírem de campo cantava-se e festejavam-se mais 3 pontos alcançados.
Gaia é exemplo de três coisas: humildade, entrega e paixão pelo Boavista. Um maestro de costas para o espectáculo, um líder de frente para a vida…
In http://gazetadofutebol.blogspot.com/ / http://www.12videofoto-tifo.blogspot.com/
A grande atitude da nossa equipa, jogando com uma enorme coesão e espirito de sacrifico e a excelente exibição pessoal de Peter Jehle, Marcelão, Jorge Ribeiro e Zé Kalanga, fizeram com que o Boavistão levasse a melhor sobre os lagartos, ganhando o jogo por um claro 2-0.
Já há muito tempo que os irredutiveis axadrezados não sentiam tanta alegria, como aquela que "fervilhou" aquando do 2º golo marcado por Jorge Ribeiro, era o golpe final, sabiamos que a tão necessária vitória já não nos fugiria.
Aplausos também de pé, para a excelente iniciativa do desfile das escolas "Os Panterinhas", não só ajuda a colorir o Bessa, como também incute nos "putos" a filosofia e a mistica axadrezada.
PASSO A PASSO, VOLTAREMOS ÀS GLÓRIAS DE UM PASSADO RECENTE!!
BOAVISTA FC Vs Lagartos
Sábado - 21h15
TODOS AO BESSA!!
Depois de se ver o video ainda existe alguém que tenha coragem de criticar os guarda redes do Boavistão ??
Desde cedo, o futebol seduziu os porteños, como se chamam os habitantes de Buenos Aires. Em fins do séc.XIX, as duas maiores equipas da zona do porto, eram Rosales e Santa Rosa, até que, com os adversários cada vez mais fortes, resolveram fundir-se num clube só. Sugeriram-se vários nomes e eis que surge um nome que se vira escrito num caixote que um marinheiro inglês colocara encostado a um canto: River Plate! Nunca ninguém soube o que estaria dentro desse caixote, mas, o facto é que ele seria, em 1901, o nome escolhido para um novo e ambicioso clube: o Club Atlético River Plate, cujas raízes, afinal, são as mesmas do Boca Juniors, seu rival nas margens do Riachuelo.
Com o tempo, porém, fugiu ás suas raízes. A primeira clivagem deu-se com a chegada do profissionalismo e o River comprou Bernabé Ferreyra com um contrato fabuloso de 45 mil pesos! ganhando o nome que perdura até hoje: Milionários. Em 1930, porém, o clube mudava-se para o elegante Distrito Nuñez, zona dos ricos de Buenos Aires que vivem em grandes mansões. Nascia o grande choque social.
Nenhum clube, no entanto, cativou tantos adeptos e despertou tantas paixões como o Boca Juniors, nascido em La Boca, pobre bairro de Buenos Aires, situado junto ao antigo porto, famoso pelas suas casa de cores berrantes, -vermelho, amarelo, azul- e pelo grande núcleo de emigrantes italianos, sobretudo genoveses, Com o tempo, a sua génese popular entrou no coração do povo, tornando-se o clube dos descamisados, como lhe chamou Juan Perón.
Muitos ídolos nasceram no Boca, mas nenhum com a loucura do guarda-redes Hugo Gatti. Uma vez, quando ainda jogava no Gimnasia foi jogar contra o Boca, na Bombonera. Conta-se então que, quando foi buscar uma bola que saíra para junto da bancada onde estava a hinchada mais fanática do Boca, levantou a camisola, no momento em que todos o começavam a assobiar, e por debaixo do equipamento principal, mostrou a camisola dos seus amores: a azul e ouro do Boca!
No global, o River Plate venceu 27 campeonatos argentinos, enquanto o Boca Juniores conquistou apenas 20.
Jogos: 183
Vitórias do River Plate: 62
Vitórias do Boca Juniores: 67
Empates: 54
Nada mais do que a fidelidade a um clube, o chamado amor à camisola, liga tanto uma multidão de adeptos a um jogador. No River, um desses casos foi Reinaldo Merlo. Jogou sempre nos Milionários, entre 1969 e 1984, e foi também o jogador que mais vezes enfrentou o Boca, em 35 ocasiões. Era um médio durinho, ao velho estilo gaúcho, com uma voz de trovão que ainda hoje mantêm, tendo sido o treinador do River esta época. Saiu, porém, vitima dos maus resultados…
Ao longo dos tempos, o Boca sempre teve grandes magos, mas, no capitulo dos clássicos, há um nome que ganhou direito à imortalidade: o elegante esquerdino Carlos García Cambón. Jogou no Boca apenas entre 1974 e 76. Fez 135 jogos e 33 golos, e entraria na galeria dos inolvidáveis no dia da sua estreia, quando fez quatro golos ao River Plate, marca que ainda hoje é um record no clássico dos clássicos
“Os sistemas não se inventam, mas funcionam sempre do meio-campo para a frente em função das características dos jogadores de que se dispõe. O 4x4x2 valeu ao Boavista um quarto e um segundo lugar e duas Taças de Portugal. No seu aproveitamento racional e da dinâmica que sob o ponto de vista físico e táctico eles possam proporcionar, resulta a expressão adequada de um tipo de futebol. Numa análise detalhada, o quatro do meio-campo do Boavista definia-se num 1x2x1. Esta era realmente a figura geométrica (losango) que ressaltava a todo o momento da dinâmica de jogo que esse quarteto impulsionava”
Pedroto, em entrevista a “A Bola”, 1977.
As descidas para a rede e aquele golo do Artur contra os "escaravelhos" ficam sem duvida para a história...saudades...
ATENÇÃO : Para ver só até aos 04:20, pq o que vem a seguir já não é do campeonato português...