Desde muito novo que o meu pai me começou a levar ao futebol, mais propriamente ao Bessa ver o Boavista, o Clube da nossa paixão. Lembro dos meus tempos de rapazinho, com 6-7 anos, com os bolsos cheios de pêssegos, do meu quintal em Ramalde, ir ao futebol, andando nessa altura o Boavista numa de "bilhete de ida-e-volta" ou seja, estava ora na 1.ª ora na 2.ª Divisões. Nessa altura sobressaía, de longe, um jogador excepcional, que se hoje jogasse meteria no bolso mais pequenino, Ronaldos (Cristianos ou "Moiranos"), Figos, Colunas, "Joões" Pintos e mesmo Eusébios. Fazia uma dupla terrível, ao lado de Fernando Caiado (mais tarde no Benfica), a ponto de, mesmo na 2.ª Divisão e da cidade do Porto, ser Internacional A Português. Foi para mim uma grande glória. Um Herói! Nos duelos que mantinha com Monteiro da Costa (fcp) era o máximo, fazendo-me lembrar um toureiro (Serafim) a fazer "chiquelinas" ao de azul e branco... Nunca saiu do Boavista, até que, já com alguma idade não compatível com o futebol de competição, emigrou para Moçambique. Eu, que em certa altura da vida segui o mesmo caminho tive a felicidade de encontrá-lo lá. Fui seu colega no Caminho de Ferro de Moçambique. Ele era conferente de carga no porto de Lourenço Marques e ainda treinador do Ferroviário dessa cidade, hoje Maputo, o único clube do qual fui associado para além do Boavista. Tive a possibilidade, porque tive a ousadia de o procurar, de lhe dizer quanto o admirava. Eu e meu pai. Consegui dizer-lhe obrigado pelas alegrias que nos tinha dado. Nunca pensei ver aquele homem chorar. E só de pensar nesse momento ainda hoje me comovo. Não sei se ainda é vivo. Oxalá que sim!
Agradeço a fotografia, cedida pelos "Panteras Negras - Velha Guarda".
1ª eliminatória da T. UEFA na época 89/90, onde o Boavista apesar das boas exibições, acabou por ser eliminado no somatório das duas mãos e após prolongamento:
1º Mão : Karl Marx Stadt- 1 Vs Boavista FC - 0 ( Köhler / 17min )
2ª Mão : Boavista FC - 2 Vs Karl Marx Stadt - 2 ( João Pinto 40 e 91min - Heidrich 104min / Mehlhorn 119min )
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Milão, anos 60. Após conhecer 12 treinadores em 5 anos, o Inter arranca para um ciclo dourado. Vivia-se o reinado do grande presidente Angelo Moratti, empresário do ramo petrolífero, cujo legado permanece hoje no seu filho Massimo, actual chefe neroazzuro. Com ele chegou a Itália, o treinador mais amado e odiado da história do futebol europeu: Helénio Herrera, fundador do grande Inter dos anos 60, com estrelas como Suarez, Facchetti, Mazzola e Jair. Foi por essa altura, que se solidificaram a imagem e os valores que, ao longo dos anos, se colaram aos dois grandes clubes da elegante Milão, mas a alvorada da década acentuaria ainda mais essa dicotomia social e financeira. O Milan, tal como, noutras regiões, o Torino e a Roma, era a equipa vermelha do proletariado urbano. O Inter, do milionário Moratti, era, tal como a Juventus de Agnelli e a Lazio aristocrática, a equipa do rico patronato dominante. Pouco importa que o Milan progressista de meados do século, seja hoje propriedade de Berlusconi, capitalista da era moderna, pois, na memória das gerações que formam outras gerações, quando se fala de futebol todos os valores são absolutos.
Todos os derbys, independentemente do lugar que as equipas ocupam, são disputados perante grande emoção, com o estádio cheio. Confrontos que, quase sempre, fizeram honras ao rótulo de defensivo que, até hoje, ao futebol italiano. Traiçoeiro, parece mais ambicioso quando não tem a bola do que quando a recupera. A 11 de Maio de 2001 um jogo abalou a história, quando o Milan, numa noite endiabrada de Shevchenko, goleou, 6-0, o Inter, então treinado por Tardelli que definiu essa noite como a mais larga de toda a sua vida! O Inter, vencedor de 16 Scudettos, foi campeão nas três ultimas temporadas quando já não o era desde 1989 (Trapatonni, no banco, Matthaus, em campo). O Milan soma 19 títulos, com duas épocas de ouro. Nos anos 50 com o trio Gre-No-Li, iniciais dos suecos Gren, Nordhal e Liedhlom, que arrasavam os relvados transalpinos, e, nos anos 80/90, quando nasceu a zona pressionante de Sacchi, sublimada com três holandeses voadores Rijkaard-Gullit-Van Basten.
HISTORIAL (só jogos do campeonato)
Jogos: 155 Vitórias do Inter: 57 Vitórias do Milan: 48 Empates: 50
FIGURAS
GIUSEPPE MEAZA (INTER)
Sempre com o cabelo coberto de brilhantina, galã dos anos 30, Meazza, avançado centro no Inter, tornou-se regista na selecção. Jogou no Inter entre 27 e 40, mas, no final da carreira, já com um respeitável barriguita, ainda fez dois anos no Milan, entre 40 e 42. A sua aura é de tal dimensão que o seu nome ainda hoje é o único caso em que ao longo do tempo foi possível um consenso entre os rivais, ao ponto do Estádio São Siro, onde jogam as duas equipas de Milão, ostentar hoje o seu nome.
RIVERA (MILAN)
El Bambino de Oro, nome que lhe foi dado após ter conquistado a Bola de Ouro de melhor jogador europeu do ano em 1969, fazia o que queria da bola. A sua visão de jogo era sublime e quando driblava parecia que todo o jogo parava para admirar a sua elegância. Jogou 19 épocas no Milan, entre 1960 e 1979. Ganhou tudo, fez 501 jogos e apontou 128 golos.
Ex.mo Senhor Ministro dos Assuntos Parlamentares Ex.mo Senhor Presidente do Conselho de Administração da RTP
Ao longo dos tempos, a transmissão de jogos dos desportos colectivos, em particular de futebol, tem sido assumida tanto pelas administrações da RTP como pelos sucessivos governos como parte integrante do «serviço público» de que está investida a televisão do Estado.
Os dados mais recentes demonstram que a RTP tem centrado a sua oferta na cobertura de eventos relacionados com os três clubes com mais adeptos, hipotecando os princípios da «diversificação» e, sobretudo, do «pluralismo» que estão previstos na Lei da Televisão.
Não se compreende a opção de transmitir jogos particulares desses três clubes enquanto se negligencia sistematicamente a participação de outros clubes nacionais em competições europeias. Isto sucede no futebol, mas é extensível a modalidades como o andebol e o voleibol, onde são sucessivamente ignoradas as conquistas nacionais e internacionais de todos clubes, à excepção de Porto, Benfica e Sporting.
Perante as opções recentes da RTP que vêm condenando o país à ditadura da maioria já sobejamente servida pelas lógicas comerciais das televisões privadas, os adeptos de futebol vêm solicitar a V. Exa. se digne mandar cumprir as inisitências do senhor Provedor da RTP no sentido de «que a cobertura não seja quase em exclusivo para os considerados três grandes».
Requerem ainda os signatários que se digne mandar publicar os critérios de transmissão de eventos desportivos pelos canais públicos de televisão bem como dos critérios editoriais que presidem à selecção das notícias que integram os blocos informativos generalistas.
Os signatários,
Nota - Não se pretende aumentar os tempos de transmissão de eventos desportivos, mas reduzir os períodos dedicados aos três grandes, tornando as transmissões mais justas e equilibradas.
O NOSSO PONTO DE VISTA :
Este blog está na luta e concorda genericamente com os pressupostos traçados, até porque colocarmo-nos numa redoma de vidro ou invocar o "orgulhosamente sós", só irá prejudicar e fragilizar ainda mais o nosso clube.
É certo que é muito importante mantermos a identidade e integridade do BoavistaFC, mas é também de extrema importância engrossar e renovar as fileiras de seguidores axadrezados, só assim o futuro da nossa instituição estará assegurada.
O mediatismo criado à volta dos pseudo grandes, só faz acentuar ainda mais as assimetrias sociais e económicas existentes entre esses mesmos clubes e os restantes.
Cabe a nós lutar para que essa realidade seja alterada!!
... nada melhor que encontrar um boavisteiro para alegrar o dia à malta.
A história conta-se em poucas palavras, saimos do Porto por volta das 9 da matina para rumarmos a Viana do Castelo e assim assistir ao jogo da taça de Portugal que opunha o Vianense ao Boavistão.
Como a bola só começava às 16h e tinhamos muito tempo pela frente, decidimos aventurarmos pelo interior da região minhota com o intuito de arranjarmos um bom tasco para dar ao dente.
Daí a perdermo-nos foi um instante e como GPS era coisa que não tinhamos, lá tivemos que parar para perguntar qual era o local em que nos encontravamos, qual não é o nosso espanto quando estamos a sair dos carros e vemos um sujeito a correr na nossa direcção aos berros e a gritar pelo Boavista.
Era nada mais nada menos que o anónimo Manel, mais conhecido na sua aldeia pelo Boavisteiro, que completamente histérico se agarrou a nós com um enorme sorriso estampado no rosto, não era para menos, pois para o Manel estar com pessoas que também defendiam o "seu" clube era de uma enorme raridade.
Desde logo ficamos a saber que estavamos a mais de 90 km de Viana do Castelo e que também iriamos comer bem e barato, já que o remendado lá do sitio tratou logo de personificar da melhor forma o papel de embaixador lá da terra ( não me perguntem o nome porque já não me lembro, desculpa Manel!! ).
Após uma grande e bem regada tainada, onde não faltou nada, era tempo para as despedidas que já se fazia tarde, não sem antes entregamos um cachecol e uma camisola do Boavista ao nosso amigo que com a lágrima ao canto do olho fazia questão de nos abraçar um a um.
Só mesmo um verdadeiro axadrezado percebe o quanto este episódio simboliza...
NÃO É BOAVISTEIRO QUEM QUER!!!
É BOAVISTEIRO QUEM PODE!!!
P.S. : Para os mais esquecidos convém lembrar que ganhámos o jogo por 3-1 e escusado será dizer em quem pensamos quando fizemos o brinde do festejo da vitória.
Será que a foto que nos enviaram estará relacionada com a seguinte noticia ?!? :
"Liga não foi notificada das decisões do CJ antes do sorteio"
A Liga Portuguesa de Futebol Profissional ainda não foi notificada das decisões anunciadas pelo Conselho de Justiça, a menos de uma hora do início do sorteio do escalão principal (ver peça em anexo).
Com tal, o organismo está a salvaguardar-se de todas as formas possíveis e, quando decidiu erguer as bandeiras dos clubes no edifício da Alfândega do Porto, optou por alargar o leque a 17 símbolos, incluíndo Boavista e Paços de Ferreira.
O improviso não chegou para disfarçar a inquietação e, com cerca de uma centena de adeptos do Boavista à porta do local do sorteio, o primeiro aviso surgiu desde logo. Quando um funcionário da Liga ia erguer a bandeira do P. Ferreira, a mesma foi desviada e desapareceu.
Aliás, não se compreende a falta de presença policial nas imediações da Alfândega do Porto. Com os nervos à flor da pele, os adeptos vão esperando pelos desenvolvimentos de um sorteio que promete ser quente.
Esta foto retrata uma das primeiras equipas de futsal do Boavista, que era composta na sua esmagadora maioria por elementos fundadores dos Panteras Negras, sendo estes também os responsaveis pela criação da própria modalidade no clube, os mais atentos poderão aliás reconhecer vários rostos carismáticos da luta pela causa axadrezada.
Esta imagem personifica da melhor forma a nossa maneira de estar e sentir a bandeira, certo é que tanto ontem, como hoje e sempre, seremos parte integrante do nosso grandioso clube, como tal jamais o abandonaremos e com toda a certeza que lutaremos pela sua sobrevivência até às ultimas consequências!!