O nosso regresso á ilha da Madeira começou da pior forma, tinhamos vôo marcada para as 08h55 de Sábado e cedo nos dirigimos para o aeroporto, contudo quando preparavamo-nos para efectuar o check in, fomos informados que devido ás más condições climatéricas que existiam naquele momento na ilha, o nosso vôo estava cancelada e o mais grave ainda era a existência da incerteza de quando é que as ligações seriam retomadas.
Após alguns minutos de impasse, fomos informados que em principio teriamos um avião ás 18h20, apertado para chegarmos a tempo para vermos o jogo, mas mesmo assim viavel.
Com tantas horas ainda pela frente, decidimos regressar á base e aproveitar para dormir umas horas de modo a compensar a directa nocturna.
De regresso ao aeroporto, novo balde de água fria, o avião estava atrasado e havia previsões de só descolar por volta das 19h20, ou seja, impossibilitando de imediato a nossa presença a tempo para vermos o jogo.
Apesar de tudo decidimos mesmo assim arriscar, pelo menos com a ideia de conseguir colocar a nossa faixa na 2ª parte do jogo... pura ilusão... mais uma vez um atraso e o avião acabou por levantar vôo só as 20h.
Para ironia total, aterrámos na Madeira precisamente no momento em que o jogo no Estádio dos Barreiros acabava com uma vitória do Boavista por 2-1.
Para compensar a nossa ausência e aproveitando a boleia de dois amigos, decidimos rumar ao hotel em Sta Cruz onde a equipa estaria instalada, local onde podemos felicitar os nossos jogadores pela vitória alcançada e mandar umas bocas aos possiveis desertores.
Ainda houve tempo para no hall do hotel falarmos alguns minutos com Jaime Pacheco e o João Freitas e para assistirmos á alegria sentida por dois putos madeirenses ao receberem camisolas do BFC.
Após as despedidas de praxe, a hora era de dar ao dente e de beber umas valentes corais, por isso nada melhor que nos lançarmos pela movida do Funchal, onde entre muitas peripécias vividas, acabámos a noite no telhado do hotel onde iriamos pernoitar.
O dia de Domingo foi vivido calmamente pela marginal da cidade, sempre bem acompanhados pela cerveja local e a fazer horas para regressarmos á MUY NOBRE E LEAL CIDADE INVICTA, o que aconteceu por volta da 00h30, desta feita sem qualquer tipo de atrasos.
Aqui fica mais imagens que retratam a respectiva viagem: